terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Agentes externos agressores da haste capilar

Desgaste por sucessivas lavagens.

Em pesquisa realizadas no Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a ação da água, o uso do xampu,  secador e pentes finos de cabelos, atos simples como estes, ja seriam o suficiente para danificar a estrutura capilar.

Degradação da haste capilar.

Os processos químicos capilares constituem um conjunto de agressões químicas ao cabelo. Qualquer que seja o processo, o mecanismo de ação no cabelo, invariavelmente, trará  consequências, todas elas de degradação da cutícula ou de ruptura e perda de massa de queratina interna.
  • Alteração do pH do cabelo e do couro cabeludo;
  • Alteração à constituição protéica do cabelo;
  • Queda de ligações de enxofre;
  • Diminuição da cistina e aumento do ácido cisteico ( Fragilizando a fibra);
  • Aumenta a porosidade capilar e com isso há quebras;
  • Aumento das cargas eletrostáticas dos fios;
  • Os cabelos ficam ásperos ao toque.

Tricoptilose.

A Tricootilose é uma divisão longitudinal da haste do cabelo. Damos esta denominação a todos os cabelos que perdem a forma cilíndrica, rachando e quebrando ou, então, aos fiapos parecidos com as cerdas de um pincel. Temos a tricoptilose central (Ponta dupla) e tricoptilose por tricorrexe (Ponta esfiapada).

Tricorrex Nodosa 

É mais corretamente encarada como uma resposta característica do cabelo a lesão, o chamado desgaste do cabelo. As células cuticulares são rompidas, permitindo que as células corticais se alarguem para fora formando nódulos. A perda da cutículas resulta em fibras esfarrapadas que se fraturam com facilidade. Pode ser adquirida ( Processos químicos e mecânicos) ou genética ( tricorrexe invaginada ).

Triconodose

 Este nó na haste do cabelo é induzido por trauma. Os fios encaracolados curtos e médios de diâmetros relativamente achados são os mais facilmente afetados. Anormalidades: são secundárias ao nó e localizadas na parte da haste que forma o nó com desgaste execessivo e quebra a fibra.












Tratamento Capilar Aromático

Todos os profissionais que cuidam da beleza, não podem deixar de observar as condições saudáveis dos cabelos como requisito desse objetivo. Alguns problemas que normalmente acometem os fios e o couro cabeludo podem ser tratados por métodos tradicionais e também por tratamentos aromaterápicos. Os pêlos são fios elásticos ceratinizados, isto é composto de uma proteína formada por aminoácidos, com uma porção livre e uma raiz oculta na pele, que forma um folículo piloso, tubular, com porção epitelial e dérmica.

Como criar tratamentos capilares com óleos essenciais?

Os tratamentos aromaterápicos capilares fazem uso de fórmulas suaves de óleos essenciais e vegetais, associados a xampus, cremes neutros e argilas. Quando associar óleos essenciais em qualquer tratamento estético, estes devem ser diluídos em bases neutras, sem fragrâncias, para que não interfiram na ação dos óleos essenciais. Também devemos evitar o uso de óleo mineral ou outros derivados de petróleo mais pesados, como a vaselina, para não prejudicar a ação dos óleos essenciais. As argilas entram como excelentes coadjuvantes nesses tratamentos, pois agem desincrustrando e desobstruindo os folículos, removendo resíduos e desintoxicando o couro cabeludo.
Quanto aos óleos vegetais como ativos capilares, os melhores são os óleos de amêndoas doces, o abacate, a copaíba, o de castanha do Pará e germe de trigo. O óleo de jojoba é um carreador ideal, pois, na realidade, a jojoba não é um óleo, mas uma cera líquida que não fica rançosa. Sua composição química é de grande compatibilidade com a pele humana, devolvendo a oleosidade natural dos fios. É eficiente no tratamento de caspa, eliminando os acúmulos de agentes no couro cabeludo, deixando limpo e livre para o crescimento de novos fios.